Concurso Antes e Depois: como saber se a ONG da minha cidade está cadastrada no Max em Ação?

Olá, pessoal!

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Algumas pessoas têm nos enviado emails para perguntar se as ONGs de suas cidades estão cadastradas no projeto Max em Ação, já que, com a participação no concurso Antes e Depois do Animal Mundi, todos querem ajudar os bichinhos da região que habitam.

Para saber sobre este cadastro é simples: basta acessar o link http://www.maxemacao.com.br/busca-ong-protetor.html e procurar pelo nome da ONG.

Lembrando que o dono (ou dona) do “Antes e depois” mais votado ganhará 40 quilos de ração para doar a qualquer uma das mais de 65 ONGs de proteção animal cadastradas no projeto Max em Ação, da Total Alimentos, e sua história divulgada em nosso blog e Facebook.

Continuem mandando suas histórias, pessoal! Mostre pra todo mundo que adotar um animal é muito, mas muuuuito legal e traz um bem enorme, tanto para o bichinho quanto para nós!

O concurso vai até o dia 12 de dezembro.

Participe!

Antes e depois – Miguelzinho

“No dia 28/06/2012, quando tinha 20 dias de vida, eu, Miguelzinho, fui abandonado com meus irmãos na beira de um valão em uma caixa cheia de pulgas, formigas e batatas palhas. Lá, fui maltratado, agredido e fiquei PARAPLÉGICO. Infelizmente, meus irmãos foram mortos afogados. No dia seguinte, sem muitas esperanças, passei muito frio, sofrendo horrores de dor, fome, sede e medo; fui resgatado pela pessoa que se tornaria meu anjo da guarda, minha mamãe, minha heroína, minha força e minha vida… Com a ajuda de muitos titios e titias, consegui doações para me tratar e ter uma saúde estável. Hoje tenho apenas 6 meses e não temos certeza se um dia voltarei a andar, mas isso para mim não é o importante, com as pernas da mamãe eu vou longe. E quem precisa de pernas quando se tem um coração enorme esbanjando amor, carinho e afeição?” – Charlote

 

Miguelzinho - antes

Miguelzinho – antes

 

Miguelzinho - depois

Miguelzinho – depois

 

Antes e depois – Lila

“Passeava perto de casa com meu cachorro quando encontrei uma cachorrinha preta, anoréxica e cambaleante num posto de gasolina desativado, no dia 03/07/2012, por volta das 11h30 da manhã.

Não pude ignorá-la e  chamei o taxicão para levá-la para o Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina e, indo pra lá, tinha que pensar num nome pra seu registro. Lila, é diminutivo de Leila, que significa “negra como a noite”. Cheguei lá, fizeram a triagem errada, não fui atendida na hora certa, perdemos a tarde toda, ela deixou de tomar soro pra se hidratar pois estava muito desidratada e desnutrida. Bati o pé e finalmente ela foi atendida, mas já não havia mais vaga para ela ficar internada. Detalhe: saí de lá a noite sem saber onde ela ficaria pois meu marido não me deixou levá-la pra casa.

Chamei o taxicão novamente e fui com ela pra uma clínica que tem plantão veterinário; eles não deixaram ela para o pernoite pela suspeita de cinomose (é justo), mas aí pedi água para dar a Lila e a clinica se negou a dar um pote de água a ela. Saí de lá chorando e um anjo chamado Ricardo apareceu, deu água e lar temporário para ela na empresa dele, do lado da clínica.

A Lila ficou lá por vinte dias e depois veio para uma semana de lar temporário, na casa da minha vizinha Juliana. Ela já tinha sido vacinada, medicada, fez exame e constatou-se que não tinha cinomose, pois o que ela tem é só uma sequela motora nas patas traseiras. No dia 29/07 ela foi adotada em uma feira de adoção que eu ajudo a promover pelo Facebook. Mas, no dia 26/10/11, ela foi devolvida e de brinde veio o Bidu, um filhote que ela amamentou depois de ter sido castrada.

Hoje ela está linda e com o pelo mais que lustroso, de lar temporário comigo e espero que ela seja adotada no dia 18/11/12, na nova edição da feira. INFELIZMENTE, meu marido não me deixa adotá-la” – Aline.

 

Lila - antes

Lila – antes

 

Lila - depois

Lila – depois

 

 

Antes e depois – Alice

” A encontramos  no dia do aniversario da minha filha… Chovia muito, e a Alice estava no meio fio, quase indo para o bueiro. Ouvi um chorinho, falei para a minha filha ‘tem um cachorrinho bebê aqui’. Fomos chegando mais perto e vimos ela tomando toda aquela chuva. Fomos para a casa da minha mãe pegar um tecido para enxugá-la pois estava muito frio, e ela ainda tinha o cordão umbilical. Voltamos para a nossa casa e cuidamos com todo amor, amamentamos, aquecemos, e cuidamos dela como um bebê. Hoje ela está com 2 anos, linda! É minha companheira, minha vida… Amamos demais a nossa Alice!” – Lele.

Alice - antes

Alice – antes

 

Alice - depois

Alice – depois

 

Antes e depois – Leléco

“Em junho deste ano percebi que havia um cãozinho perambulando pelas ruas aqui perto de casa, muito magro e com as bochechas em carne viva de tanta sarna. Mas, segui meu caminho sem olhar para trás.

Dois dias depois, debaixo de muita chuva, lá estava ele, encolhido num beco da rua… Desta vez, ao olhar aquele ser tão triste e apavorado não tive dúvida: parei e o coloquei dentro do carro, levando-o para casa, mesmo sabendo que ia criar “problemas” com minha mãe, que mora comigo.

Levei ao veterinário e dei todos os cuidados de que precisava. Seu nome é Leléco, hoje faz parte da família e, embora tenha sequelas psicológicas do tempo que passou nas ruas, posso dizer que é o cachorro mais alegre que já tive; brinca e corre o dia todo e a felicidade que vejo estampada naqueles olhinhos me faz a pessoa mais feliz do mundo!” – Adriana.

 

Leléco - antes

Leléco – antes

 

Leléco - depois

Leléco – depois

 

“Antes e depois” – Lara

“Minha cachorra eu resgatei ela de uma vizinha, na qual a cadela pariu na chuva e no barro. Um belo dia vi o filho da vizinha pegar os filhotes e jogar para o alto e deixá-los cair no chão, os filhotes choravam muito, isso quando o menino não pegava uma garrafa pet e batia nos filhotes. Me indignei com a cena e peguei a minha filhotinha, a Lara; hoje ela é linda e saudável. Só não tenho fotos dela assim que a peguei porque quis logo cuidar, ela estava bem feia tadinha”. – Gisele Bispo de Oliveira.

Lara – antes

 

Lara – depois

“Antes e depois” – Milú

“A minha história aconteceu há apenas alguns meses.

Eu e minha namorada estávamos num ponto de ônibus, a caminho de um show, quando percebemos um acompanhante nada comportado. De pelagem amarela, nosso novo amigo estava metendo o nariz no mato ( coisa que ele gosta de fazer até hoje), e a sua barbinha de Raul Seixas ficou toda cheia de carrapicho.

 Minha namorada disse : “ vamos ficar com ele?”. Concordei, mas não achei que fosse ser tão fácil assim: ele foi nos seguindo até minha casa e entrou sem pedir licença. Magro e sujo, dava pra perceber que não comia algo decente há um bom tempo. Não é à toa que nem fez cerimônia para o pãozinho com carne moída improvisado na hora.

O veterinário constatava o porquê da magreza: anemia, causada pelos carrapatos, além de falta de cálcio. Nada que não pudesse ser cuidado em algumas semanas.

Hoje, há 2 meses na família, o Milu já se sente em casa: come ração e o que rolar pela frente, sem frescura. Nos passeios , mais me leva pra passear do que o contrário. Tão bagunceiro que às vezes até acaba se machucando sozinho.

E eu, que pensava deixá-lo só um tempo em casa até achar uma pessoa responsável que o adotasse,  não tenho nem como imaginar minha família sem essa fanfarrice toda, que só o Milu é capaz de fazer”. – Wesley

 

Milú – antes

 

Milú – depois

 

“Antes e depois” – Wendy

“Esta é Wendy, uma cadelinha muito fofa, pititica, que foi resgatada na noite – quase madrugada – do dia da morte do Michael Jackson (26/07/2009). Estávamos voltando do cinema e meu marido viu uma bolinha branca se arrastando, rodando no meio da pista.  Paramos, colocamos o bichinho em uma caixinha e levamos à clinica veterinária que levávamos nosso outro cãozinho, o Fred.

A plantonista, então, disse que a Bebéia deveria ser sacrificada pois estava com cinomose. Não concordei com o diagnóstico, e como ela disse que não poderia interná-la sem uma confirmação de ter ou não cinomose, me mandou deixá-la na praça em frente a clínica. Peguei com o ajudante da clínica uma caixa de papelão maior, alguns trapos, um pote para água e 1 kg de amostra grátis de Proplan Filhote para “deixá-la na praça”. E fomos atrás de um hospital veterinário 24 horas.

Chegando na outra clínica, uma veterinária mais experiente e sensata nos atendeu e disse que os tremores eram porque ela estava em choque. Não descartou completamente nenhuma doença até que os exames fossem feitos, mas já começou o tratamento dela com Frontline e Capstar (ela tinha pulgas que pareciam formigas), vitaminas e antibióticos.

Por fim, ela ficou uma semana internada, fez todos os exames necessários e a primeira foto (abaixo) é depois dessa semana, quando ela veio para casa conosco. Não sabemos o que aconteceu direito, se foi atropelada, espancada, ou ambos, mas o que fizeram deixou minha Wendy com sequelas neurológicas. É uma Bebéia especial, mas das quatro que tenho, é a mais brava e a mais doce.

Gastamos muito dinheiro com internamento, exames e remédios, mas depois de tê-la em casa, muitas noites mal dormidas, dando medicamentos e carinho, o resultado, após 3 meses, é o que se vê na foto do depois. Não nos arrependemos nem um segundo desse resgate e adoção, tanto que as outras também foram resgatadas e adotadas por nós. ADOTAR É TUDO DE BOM!” – Renata.

Antes e depois – Wendy

 

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Os bombeiros iam levá-lo para o CCZ/SP para ‘ficar em observação’, mas, como desconfiamos que ele seria sacrificado imediatamente, assumimos a guarda para cuidar com amor e dar a ele uma vida digna. Não foi fácil, pois ele era meio temperamental e estava bastante debilitado. Mas, por incrível que pareça, a doença maior além da sarna era falta der amor e fome. Muita fome.

Com o tempo ele foi se recuperando e se transformou nesse anjo lindo que nos deu alegria por quatro anos, antes de virar estrelinha. Ele se recuperou, se tornou nosso amigo fiel e cheio de gratidão.Era um animal magnífico que encheu de alegria nossos corações. Deu muito de si para mim e para a minha família. Fez muito por nós. Foi um anjo que partiu e deixou saudades”. – Nina

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Fonte: Superinteressante